Deputado federal Bruno Araújo (PSDB/PE) |
Depois de ver o plano de recriar a CPMF ser frustrado diante da indignação do Congresso e da sociedade, a equipe econômica da presidente avalia aumentar a carga tributária por meio de decreto. Araújo criticou a ideia e disse que, no Parlamento, toda forma de nova tributação deverá ser rejeitada.
Para o deputado, o governo do PT prefere massacrar o contribuinte no lugar de cortar na própria carne. “A presidente da República escolheu o caminho mais curto, que é colocar a mão no bolso do contribuinte. Em vez de trabalhar para reduzir o déficit do orçamento apresentado pelo seu governo, ela resolve aumentar impostos”, criticou, ao lembrar que o governo estuda elevar as alíquotas de tributos que não precisam de aprovação do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, visando reduzir o rombo no Orçamento da União, oficialmente de R$ 30 bilhões.
Como explica, esses tributos dependem apenas da “caneta” da presidente da presidente e não necessitam de passar pelo crivo de deputados e senadores. As mudanças nas alíquotas podem ser feitas por meio de decreto presidencial.