Rodrigo Maia, deputado federal pelo Rio de Janeiro |
“Criar impostos antes de propor reformas estruturais, e chamá-los de provisórios, é tratar a sociedade como bobo”, disse Rodrigo Maia ao ministro em plenário. “Governo precisa ter uma agenda pró-ativa para o Parlamento. A CPMF não é uma agenda positiva, é regressiva e negativa para a sociedade”, emendou.
O parlamentar culpou o governo federal pelo déficit bilionário do Orçamento da União e acusou Dilma de ter dobrado os gastos com programas sociais, entre 2013 e 2014, com o objetivo único de reeleger-se.
“Se o governo não organizou de forma correta os seus gastos, e gastou apenas para reeleger Dilma, precisa ter a coragem de cortar na própria carne”, ressaltou. Segundo o parlamentar, se a proposta do governo para o ajuste se concentrar apenas na recriação da CPMF e na DRU, “não conseguirão aprovar nada”, concluiu.