O texto destaca as possíveis causas da iminente saída da presidente.
(Foto: Gustavo Mirando/Agência O Globo) |
“ Autoritária, inflexível, incapaz de delegar funções e, portanto, ineficaz”. Esse foi o perfil que o jornal francês Le Figaro traçou sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) na edição de ontem (19), em texto que descreveu o cenário de crise e possível queda vivido pela petita.
Com o título “A ex-guerrilheira que se tornou uma presidente autoritária”, o texto destaca as possíveis causas da iminente saída da presidente, mais próxima depois da votação na Câmara que autorizou a continuidade do processo de impeachment. O jornal Le Figaro avaliou como “humilhante” a derrota da presidente no domingo.
Segundo o artigo, a presidente não conseguiu agradar nem a esquerda, ao ignorar movimentos sociais, permitir a construção da hidrelétrica de Belo Monte e, recentemente, reduzir investimentos sociais por causa da recessão econômica.
A demora de Dilma em se manifestar depois da derrota foi uma das questões levantadas pelo jornal francês. O cientista político brasileiro Mauricio Santoro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em entrevista para o veículo disse que essa demora reflete a perplexidade de Dilma com o resultado.
No artigo, Le Figaro ainda classificou como “esmagadora” a vitória da oposição na votação e destacou a “humilhação pessoal” sofrida pela presidente em relação a perda de votos do PDT, sigla em que iniciou sua carreira política.
Com o título “A ex-guerrilheira que se tornou uma presidente autoritária”, o texto destaca as possíveis causas da iminente saída da presidente, mais próxima depois da votação na Câmara que autorizou a continuidade do processo de impeachment. O jornal Le Figaro avaliou como “humilhante” a derrota da presidente no domingo.
Segundo o artigo, a presidente não conseguiu agradar nem a esquerda, ao ignorar movimentos sociais, permitir a construção da hidrelétrica de Belo Monte e, recentemente, reduzir investimentos sociais por causa da recessão econômica.
A demora de Dilma em se manifestar depois da derrota foi uma das questões levantadas pelo jornal francês. O cientista político brasileiro Mauricio Santoro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em entrevista para o veículo disse que essa demora reflete a perplexidade de Dilma com o resultado.
No artigo, Le Figaro ainda classificou como “esmagadora” a vitória da oposição na votação e destacou a “humilhação pessoal” sofrida pela presidente em relação a perda de votos do PDT, sigla em que iniciou sua carreira política.