Os problemas deixados pela gestão Dilma Rousseff (PT) na vida dos aposentados, acentuam a preocupação do novo governo com a Previdência Social, que soma um rombo de até R$ 90 bilhões em 2016. O prejuízo, segundo especialistas, é consequência da combinação de renúncias previdenciárias, sonegação fiscal e inadimplência durante o governo da petista. Esses mesmos fatores implicaram em uma perda de arrecadação de mais de R$ 88 bilhões no ano passado, como revela reportagem publicada nesta quinta-feira (19), pelo jornal "Correio Braziliense".
O presidente em exercício, Michel Temer, discute o envio ao Congresso Nacional de uma reforma previdenciária com o objetivo de reverter o décifit do INSS, beneficiando aposentados e pensionistas. Marinho lembra que a política de desonerações adotada por Dilma em 2011, que desobrigou empresas de 56 setores a contribuir para o INSS, não resultou no efeito desejado. As desonerações na folha de pagamento representarão uma renúncia previdenciária de R$ 15,6 bilhões.
“As desonerações de setores produtivos da economia brasileira foram feitos na perspectiva de melhorar sua performance, mas desequilibraram as finanças públicas não apenas na questão da Previdência, mas na arrecadação como um todo. E nós estamos pagando um preço em função disso”, disse o tucano.
A falta de mecanismos de controle de inadimplência e sonegação de recursos é também uma marca deixada pelo governo do PT na Previdência, que deve custar mais de R$ 35 bilhões aos cofres públicos.
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