ex-presidente Lula (foto: Estadão) |
Como destaca matéria do jornal "Estadão" publicada na sexta (20), a decisão de Teori se baseia na delação premiada do senador cassado Delcídio Amaral – também denunciado pelo envolvimento no caso -, que afirmou que Esteves é um dos principais mantenedores do Instituto Lula, empresa responsável pelas palestras do ex-presidente.
O pedido de inclusão destas informações na denúncia contra Lula foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que destacou, no documento enviado ao STF, o “relacionamento estreito” entre Lula e o banqueiro.
“Embora isoladamente não constitua crime, (a proximidade) indica que o contexto das doações a que (Delcídio) faz menção é extremamente relevante para algumas investigações em curso, tanto em ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (especialmente a que trata de possível prática de crime de lavagem de dinheiro envolvendo o pagamento de suas palestras), quanto a relacionada à própria organização criminosa do Caso Lava Jato”, afirmou Janot, no pedido encaminhado ao ministro Teori Zavascki.