quarta-feira, 15 de abril de 2015

Castelo de areia chamado Três Rios criado por Vinícius Farah começa a desmoronar

Carta do CREMERJ aos médicos que pretendem
 fazer o concurso de Três Rios
OPINIÃO - Todos sabemos que o ano de 2014 foi um ano de cortes e que 2015 não será diferente, porém, a cidade de Três Rios já no primeiro trimestre deste ano, começa a sofrer as fortes consequencias da falta de planejamento por parte do chefe do executivo.
Quem mora no município sabe das dificuldades que vêm enfrentando, algo inesperado, já que o atual prefeito sempre deixou claro que antes de tudo, sua gestão se baseava em um amplo planejamento, mas será que é verdade?

Demissões em massa, denúncia de grandes jornais, piso salarial abaixo do nacional, investigações no Ministério Público, entre outras ações, vão fazer de 2015 um ano de retrocesso.

O Ministério Público (MP) investiga a prefeitura pelo alto número de cargos comissionados, ou seja, sem concurso público,  conhecidos também como DAS, com salários que variam de R$ 730,00 à R$ 3.600,00.Não é a primeira vez que este assunto vem à tona, mas pelo que parece, pouca coisa foi feita para reverter este quadro.

Enquanto isso, de acordo com o sindicato dos servidores trirrienses, o salário base do município é de apenas R$ 536.99, (Um dos mais baixos do país),  deixando milhares de concursados totalmente insatisfeitos, afinal, esse valor está bem abaixo do salário mínimo e para alcançar o valor mínimo previsto por lei, os servidores recebem uma complementação que é substituída pelo triênio. 
Funcionários da PMTR, após reunião realizada na secretaria de saúde na última terça-feira (14), relataram que foi anunciado a demissão no setor, assim como em outras pastas.

Três Rios é citada por um importante jornal de âmbito nacional como uma das cidades no estado a oferecer incentivos ilegais para atrair empresas ao município, acompanhe: "No afã de atrair empresas, aumentar a arrecadação e gerar empregos, municípios do Estado do Rio estão infringindo a Constituição Federal. O alerta é do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), que enviou ao Ministério Público estadual lista de 34 prefeituras que promovem ‘guerra fiscal’ usando como iscas a oferta de alíquota de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) abaixo do limite constitucional, de 2%, ou o incentivo à instalação de empresas fantasmas. A situação é mais grave em seis cidades, que cometeriam as duas irregularidades juntas: Areal, Guapimirim, Rio Bonito, Saquarema, Teresópolis e Três Rios.
A ‘prática de disputa agressiva por contribuintes’ é um dos resultados apontados em auditoria do TCE nas contas de 2014, que constatou algum tipo de irregularidade na cobrança do ISS em todos os 90 municípios que foram vistoriados, dos 91 de sua jurisdição. O levantamento mostrou que, dos 34 municípios que praticam guerra fiscal, 10 têm endereços com empresas fictícias."